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A SEXUALIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Deficientes Gays

A sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano, seja uma pessoa com deficiência ou não. Ela vai além do sexo, que é apenas seu componente biológico. “É muito mais do que simplesmente ter um corpo desenvolvido ou em desenvolvimento, apto para procriar e apresentar desejos sexuais”, afirma a orientadora sexual Maria Helena Brandão Gherpelli no livro “Diferente, mas não Desigual” (Editora Gente).

Segundo a doutora em psicologia clínica e mestre em psicologia social, Ana Rita de Paula a sexualidade está associada ao desenvolvimento da afetividade, à capacidade de entrar em contato consigo mesmo e com o outro, elementos fundamentais para a construção da auto-estima. Para a também co-autora do livro: “Sexualidade e Deficiência: Rompendo o Silêncio” (Expressão & Arte Editora), nossa cultura tende a reduzir a sexualidade à função reprodutiva e genital, sem levar em conta a importância dos sentimentos e emoções decorrentes do processo educacional e de vida do indivíduo. E que cada um pode viver muito bem – e plenamente – sua sexualidade, de acordo com o que suas circunstâncias lhe permitem.

Ana Rita (que tem deficiência física) afirma em seu livro, a beleza é, na verdade, uma condição biológica (e não estética). “Considera-se belo o que é simétrico, e pelas leis da natureza, o simétrico tem mais chances de ser saudável, portanto é mais capaz de propagar os seus genes. A aparência física é o principal quesito para a atração, na fase inicial das relações inter-pessoais, enquanto que a inteligência e a personalidade têm uma importância secundária nesse mecanismo”.

A equipe do Instituto de Estudos e Pesquisas, Amamkay, responsável pela pesquisa: “Pessoas com deficiência e HIV/aids: interfaces e perspectivas: uma pesquisa exploratória” alerta para os mitos de fragilidade e invisibilidade que a sociedade ainda tem em relação à sexualidade das pessoas com deficiência. Um dos principais resultados divulgados pelo instituto em 2009, foi ainda é bastante arraigado, tanto entre familiares quanto entre profissionais e educadores, o mito de que a sexualidade das pessoas com deficiência é, por natureza, intrinsecamente problemática e até patológica. Dificilmente imaginam que essa pessoa possa, sequer, sentir desejo ou que seja capaz de se relacionar amorosa e sexualmente, casar e formar a sua família”.

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